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Advogado, com quem você tem conversado nas redes sociais?

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Advogado, com quem você tem conversado nas redes sociais?

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As redes sociais caíram no gosto dos brasileiros, o relatório Digital Inn 2019, organizado pela consultoria We Are Social afirma que 66% da população do Brasil é usuária de pelo menos uma rede social, esse número representa pelo menos 140 milhões de usuários. Segundo o mesmo relatório, no mundo cerca de 45% da população é usuária de redes sociais, o equivalente a 3,5 bilhões de pessoas, aproximadamente em janeiro de 2019. Em janeiro de 2020, esse número saltou para 3,8 bilhões de pessoas, conforme o relatório Digital Inn 2020.

Esses dados evidenciam a importância das redes sociais na comunicação entre as pessoas na atualidade. Acessar aplicativos ou sites como You Tube, Instagram, Facebook, WhatsApp e LinkedIn é uma rotina diária de milhões de brasileiros, que utilizam essas (e outras) ferramentas para entretenimento, estudo, comunicação, atualização de informações, negócios, conhecer novas pessoas, dentre outras tantas atividades que o usuário julgar de seu interesse.

Nesse universo tão vasto, a advocacia está presente.

Basta uma rápida olhada em qualquer rede social para se ter a certeza do quanto os advogados desejam fazer parte desse universo e, evidentemente, aproveitar as oportunidades de exposição nesse meio. Todos os dias, inúmeros advogados e advogadas fazem postagens em diferentes plataformas, a maioria com o objetivo de se aproximar e comunicar com o cliente atual ou potencial do escritório.

Essa iniciativa é bastante salutar, afinal se o cliente não sabe o que o escritório ou advogado faz, não haverá razão nenhuma para contratá-lo em uma eventual demanda judicial ou outro serviço jurídico.

Certamente, todos os escritórios que se utilizam das redes desejam obter maior visibilidade junto ao seu público de interesse. Além disso, clientes novos advindos das plataformas sempre serão muito bem vindos.

Nesse conteúdo fazemos uma pergunta que é bastante pertinente para qualquer escritório ou profissional da advocacia brasileiro: com quem você tem conversado e se comunica nas redes sociais?

A resposta parece ser bastante óbvia: você me responderá que está se comunicando e conversando com o seu cliente.

Entretanto, essa é uma resposta óbvia em teoria, pois na prática vejo inúmeros advogados com esforços de comunicação muito distantes da realidade e interesse de seu público-alvo. Muitos escritórios organizam seus conteúdos de uma forma que só outros advogados entendem ou se interessam. É claro que o reconhecimento de colegas de profissão infla o ego do profissional, porém, qualquer métrica de vaidade não irá pagar os seus boletos no final do mês.

Além disso, outros tantos profissionais repetem, diariamente, publicações de órgãos oficiais, como o CNJ, Senado, TST etc. Nada contra, mas ao postar apenas conteúdos assim, o advogado passa a mensagem ao usuário que não tem nada de original para dizer e, invariavelmente, faz com que o cliente pense que aquele escritório é mais do mesmo. E sendo mais do mesmo, o diferencial se limitará ao preço, como em qualquer commodity.

#PraCegoVer Fundo cinza e ilustração de uma mão segurando uma seringa e a outra mão em posição de pare. Texto na imagem: Informações falsas são o principal motivo que leva os brasileiros a evitarem a vacinação.
Imagem ilustrativa

Redes sociais são plataformas poderosas e podem ser extremamente úteis, se bem utilizadas. Mas, se não forem utilizadas da maneira adequada, o resultado pode ser bem diferente do desejado. Por isso, a comunicação através de redes sociais deve fazer parte da estratégia de seu negócio, assim como a sua ideia geral de Marketing Digital.

Vale ressaltar que o Marketing Digital, onde se incluem as redes sociais e todo o esforço mercadológico através da internet, deve refletir o posicionamento do escritório, bem como os diferenciais que a banca oferece ao seu público-alvo. Por exemplo, se um escritório tem como objetivo atender empresas, o seu site e suas postagens em redes sociais devem “conversar” diretamente com o cliente em potencial daquele perfil. O mesmo raciocínio vale para um escritório que tem como foco o atendimento de ações previdenciárias. Esses dois exemplos mostram dois escritórios com realidades diferentes que devem ter posicionamentos de comunicação diferentes.

Os clientes estão cada vez mais exigentes, criteriosos e com interesses distintos, por isso é preciso que a comunicação com eles faça sentido e se alinhe aos seus interesses. Para que a comunicação com o cliente flua, é fundamental que os seus conteúdos “conversem” com o cliente, que façam sentido e sejam relevantes para ele.

Com conteúdos alinhados aos interesses e necessidades dos clientes, o escritório consegue demonstrar de forma muito mais eficaz sua relevância, suas qualidades e os diferenciais que o escritório e seus profissionais podem proporcionar.